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Rainha do Pop: Rolling Stone afirma que Shakira é um camaleão transcultural

A aclamada revista Rolling Stone fez um incrível resenha do show da Colombiana, Rainha da Pop em New York City. A publicação destacou grandes feitos da carreira de Shakira e seu retorno triunfal após 7 anos de sua última turnê nos Estados Unidos.

Rolling Stone não poupou elogios a colombiana, inclusive a nomeou com adjetivos como: Deusa do Pop Internacional, Rainha do Pop e Camaleão Transcultural.

Confira abaixo a resenha em tradução livre, feita pelo Portal Shakira:

A Rainha do Pop da Colômbia faz um alegre retorno durante a primeira turnê pelos EUA em sete anos

Shakira é mãe. Ela é uma amante. Ela é uma loba. E na noite de sexta-feira no Madison Square Garden de Nova York, ela afirmou sua posição como uma Deusa Pop internacional.

Ao longo de quase três décadas, a Rainha do Pop na Colômbia evoluiu para o camaleão transcultural definitivo. Ela destruiu os anos 90 como a principal estrela do rock de seu país; abalou o mercado americano em 2001 com o seu Laundry Service “andarilha do pop”; tornou-se um nome familiar com sua série Oral Fixation; trabalhou como treinadora no The Voice, da NBC, e até se apresentou como uma gazela cantora no filme de animação de 2016, Zootopia. Seu álbum vencedor do Grammy, El Dorado, de 2017, a vê flertando com mais sons urbanos, criando ” earworms (vermes de ouvido, para os brasileiros as conhecidas músicas chiclete)” Hot 100 do reggaeton, bachata e Trap latino ao lado de nomes como Carlos Vives, Maluma, Nicky Jam e Prince Royce.

No entanto, depois de ter sofrido uma hemorragia nas cordas vocais em novembro passado, Shakira não teve escolha a não ser adiar sua turnê mundial El Dorado por vários meses. A diva emergiu novamente neste verão, dando início à sua jornada de 55 dias na Europa e Oriente Médio – com um pit stop em sua cidade natal, Barranquilla, Colômbia – antes de finalmente pousar em Chicago para sua primeira turnê nos Estados Unidos em sete anos. Fãs de todas as idades apareceram para o momento em Nova York: alguns acenando com bandeiras colombianas, outros enfeitados com glitter e correntes de barriga, vestindo suas próprias versões dos looks mais icônicos de Shakira. Aqui estão alguns dos destaques de seu show no Madison Square Garden:

Shakira volta ao mundo

Pode ser difícil de acreditar, mas a cantora tem agraciado essa terra há 41 anos e, nessa noite, ela tinha algo a oferecer a todos os cantos de seu fã-clube global e intergeracional. Abrindo com seu hit de sucesso, “Estoy Aquí”, de 1995, ela entrou no disco de 2009, “She Wolf”, com o público respondendo com uivos de aprovação. Ela então seguiu seu caminho rumo ao leste, ostentando sua herança libanesa em roupas de dança do ventre , “Whenever, Wherever” de 2001 e levando ao público o seu hino da Copa do Mundo da FIFA 2010, “Waka Waka (This Time for Africa). E a estrela pop também lembrou a multidão que ela é Embaixadora da Boa Vontade da UNICEF, rodando clipes do documentário de 2013 de “On the Way to School”, de Pascal Plisson, no meio do show para destacar os obstáculos (literais) que as crianças em zonas rurais enfrentam para conseguir educação.

Dançando por conta própria

Não há dançarinos de backup? Sem problemas! Shakira tem quadris suficientes para levar uma trupe de dança inteira e mais um pouco. O espetáculo chegou ao auge quando ela apareceu em um vestido de estampa rosa-quente, ondulando pela passarela para “Hips Don’t Lie”. Quem precisa de dançarinos quando ela pode multiplicar a si mesma por dez no telão?

Shak bate os tambores

As crianças dos anos noventa olham para trás com carinho para a roqueira Shak: Depois de uma corrida sem sucesso como uma princesa pop teen, Shakira floresceu em uma profetisa pop rock, primeiro com Pies descalzos de 1995 e novamente em 1998, com Donde Estan Los Ladrones.  Ambos os registros coroaram-na como uma anomalia durante o boom do rock pesado em finais dos anos 90 – e ainda assim, vinte anos depois. Shakira pegou sua guitarra elétrica e jogou seus fãs obstinados com uma versão incendiária de “Inevitable”, fechando com um confronto vulcânico de guitar-on-bass com o colega de banda Joe Ayoub. Mais tarde, ela discou com sua nova balada acústica: “Amarillo”; mas quando a multidão se acalmou, Shak abandonou o frio raggae de sua colaboração com Rihanna, “Can’t Remember To Forget You”, indo em direção à bateria em um solo de alta octanagem.

Shakira tocando bateria durante a performance de Can’t Remember To Forget You

“Rápido – segure meu acordeão”

Preenchendo os vocais de Alejandro Sanz, o tecladista Albert Menendez se juntou a Shakira na passarela de “La Tortura”, seguindo seus quadris com trinados do seu acordeão – que ele passou para um membro da equipe, em troca de um cajón, percussão tipo caixa do Caribe. Ela acenou para o resto de seus colegas da sua banda para se juntar a ela no final da pista, onde eles realizaram uma versão de “Antologia”. Enquanto Shakira passeava pelos bastidores para uma troca de roupa, a violinista Caitlin Evanson regalou a multidão com um belo interlúdio de cordas e carisma de supermodelo. Vestindo um vestido de ouro, Shakira ignorou completamente sua passarela e atravessou o mar de fãs, uma verdadeira estrela pop do povo.

Mais fogo!!!!

Com toda a seriedade, ninguém viveu verdadeiramente até ver Shak girando em “Perro Fiel” entre um arsenal de chamas pirotécnicas. Vida longa a La Shaki.

Confira a resenha original em inglês (clique aqui)

Os shows no Brasil estão marcados para o dia 21 de outubro, no Allianz Parque (São Paulo – SP), e no dia 23 de outubro, na Arena do Grêmio (Porto Alegre). Clique aqui para saber os preços dos ingressos dos shows de Shakira em São Paulo e Porto Alegre.

Entre no clima e decore todas as letras da setlist da El Dorado World Tour com a playlist abaixo:

Ouça a playlist “Shakira – El Dorado World Tour”: