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MP da Espanha pede Shakira na prisão por 8 anos por fraude fiscal

O Ministério Público de Barcelona pediu mais de oito anos de prisão e uma multa de cerca de 24 milhões de euros (cerca de 126,5 milhões de reais) para a estrela colombiana Shakira, acusada de fraudar 14,5 milhões de euros do Tesouro espanhol entre 2012 e 2014.

O documento com a dura sentença foi apresentado nesta sexta-feira, 29, pelo Ministério Público provincial de Barcelona depois que a cantora, que se declara inocente, rejeitou um acordo com o Ministério Público na quarta-feira, 27, e disse que estava disposta a ir a julgamento.

Agora o Tribunal de Barcelona deve decidir se vai abrir um julgamento oral para a artista de 45 anos, que poderia chegar a um acordo com o Ministério Público até o último momento,

A artista já pagou esses 14,5 milhões de euros e outros 3 milhões em juros, o que não a impede de ser julgada por suposta fraude fiscal entre 2012 e 2014.

Na quarta-feira, a colombiana rejeitou um acordo oferecido pelo Ministério Público que evitaria que ela fosse julgada por quatro supostos crimes contra as autoridades fiscais e decidiu ir a julgamento, por estar “plenamente confiante” em relação a sua inocência.

Em um comunicado, Shakira disse que escolheu “deixar o assunto nas mãos da lei, com a paz de espírito e confiança de que a justiça dará razão” a ela, pois sua vontade sempre foi de seguir adiante com o processo penal, sem se contentar com uma redução na pena, conforme diz o comunicado.

Para a cantora, o caso “representa uma violação total” de seus direitos, já que ela sempre teve “uma conduta impecável, como pessoa e como contribuinte, e uma total disposição para resolver quaisquer diferenças desde o início, mesmo antes do processo penal”

Shakira disse que “nunca”, em nenhum outro país, ela encontrou “uma perseguição tão pouco razoável e feroz”, “nem um uso tão óbvio da mídia e da pressão da reputação como mecanismo de arrecadatório”.

Os advogados da cantora esclareceram que ela vivia nas Bahamas desde 2004, mas nos anos seguintes teve que viajar “sem parar” e que até 2015 sua presença na Espanha não excedeu o período que a obrigava a pagar impostos.

Agora só nos resta esperar…